#ficadica – O que fazer em Vancouver em 5 dias por @jaquelinefersantos
O #FicaDica é um quadro do blog da Bonitour, onde nossos convidados compartilham suas experiências de viagem e outras dicas através de fotos e relatos escritos. É importante salientar que não possuímos vínculos comerciais com os autores ou assuntos abordados. Esse é apenas um espaço para pessoas contarem suas experiências, compartilharem dicas relevantes ou exporem as atividades que dominam. Quer participar também? Entre em contato com o marketing@bonitour.com.br
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Oi pessoal, tudo bem por aí? Sou Jaqueline Santos, do time de marketing do Grupo Bonitour, e hoje vou dividir com vocês minha experiência em pleno inverno de Vancouver, Canadá. Uma cidade voltada para o Pacífico, com muitas montanhas, praias e florestas, uma cidade realmente maravilhosa.
Embarquei com meu noivo, Alex para um roteiro de cinco dias. A cidade tem um verão fresco e bastante úmido, com temperaturas que chegam a 30°C. Porém, estive por lá no inverno, que pode fazer até -10°C, mas não chegamos a pegar tanto frio, infelizmente hehe.
Chegamos a “RainCouver’, apelido carinhoso porque realmente chove muito por lá, e adivinha, fomos recepcionados por chuva e uma temperatura agradável de 4°, mas isso não nos impediu de conhecer a vizinhança.
A dica de ouro é aproveitar esse primeiro dia pra fazer tudo que for possível ali mesmo, ao redor do hotel em Gastown, e ficamos bem próximo ao famoso relógio à vapor, o Steam Clock, e não perdemos tempo para ir até lá.
Ali bem perto do Steam Clock, encontramos um restaurante bem charmoso e diferente de tudo! o The Old Spaghetti Factory é uma antiga fábrica de macarrão, e quem me conhece sabe, não perco a oportunidade de comer uma boa massa, super indico!
Segundo dia e muita chuva, por isso procuramos lugares fechados para conhecer. O primeiro foi a Vancouver Public Library, e posso resumir a visita em choque de realidade. Com projeto arquitetônico, construído pelo arquiteto Moshe Safdie, em 1995, baseado no Coliseu de Roma ela chama a atenção por quem passa por lá. A estrutura conta com nove andares, sete deles reservados para a biblioteca, com espaço de leitura para 1.200 pessoas, e conta com um acervo de mais de 1,3 milhões de itens, além de uma imensidão de material digital, que pode ser acessado gratuitamente pelos visitantes, que devem fazer a carteirinha por lá mesmo e sai na hora.
O choque de realidade não fica apenas na quantidade de conteúdo disponível, mas o fato dele estar ali para todos, inclusive moradores de rua, que tem acesso livre ao prédio e fazem fila para entrar diariamente.
Saímos da biblioteca, e a chuva não dava trégua, então acabamos em shoppings, muitos deles! Entramos desde o Hudson bay, um tipo popular, ao Pacific Mall, com muitas lojas de luxo como Gucci, Prada e Louboutin. Fãs de tecnologia, não poderíamos deixar fora da lista o Best Buy.
Mesmo com dia não ajudando para andar, resolvemos descer ao Canada Place, não conseguimos aproveitar muito, pois a chuva apertou e voltamos para o hotel, esquentar os pés hehe.
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História e conservação do meio ambiente
No terceiro dia, surpresa, o sol resolveu aparecer e era o dia de atravessar a Capilano Suspension Bridge (ponte suspensa Capilano) construída a 70m de altura, o que equivale a um prédio de 15 andares, e com 137m de extensão.
Uma dica para quem deseja conhecê-la e economizar: há um ônibus gratuito que leva a traz turistas ao North Vancouver. Consulte os locais e os horários de saída.
A Capiliano é a principal atração do parque mas, já na entrada é possível ver os totens que homenageiam os povos primitivos do Canadá – os first nations.
Para mim que trabalho com ecoturismo, foi maravilhoso ver um parque que preza pela preservação do meio ambiente e mostra ao público a importância de manter a história. Há diversas trilhas suspensas do outro lado da Capiliano, e todas foram construídas com árvores que caíram naturalmente.
Ahh e prepare-se, atravessar a ponte é fácil, o que tira o fôlego é a vista do rio que corta as montanhas e dizem que há ursos por lá…
Ao retornamos para Gastown, paramos no Canada Place, ou melhor, o porto do Canadá. O lugar é espetacular pois tem uma vista linda para as montanhas e para o canal. Do lado do porto, está o Vancouver Trade & Convention Centre, um lugar único e totalmente sustentável.
O prédio tem painéis de vidro do piso ao teto e muita iluminação natural. Há um sistema de computador que analisa a quantidade de luz natural entrando no prédio e faz o ajuste da iluminação artificial para otimizar o consumo de energia. O Centro de Convenções ainda possui uma planta de dessalinização. É o único prédio no mundo, fora de Dubai, com planta de dessalinização.
Bom, outra característica muito legal do prédio é o “telhado” que tem uma “cobertura Viva”, a maior cobertura viva do Canadá formada por 26 espécies de plantas da região, o que ajuda a manter o prédio aquecido no inverno e deixa o ambiente mais fresco no verão.
Depois de uma aula de sustentabilidade, no dia quatro fomos conhecer o Stanly Park e sua principal atração, o Vancouver Aquarium, um centro de pesquisa marinha, educação oceânica, conservação e reabilitação de animais marinhos.
O mais legal deste aquário é que grande parte dos animais foram resgatados de situações de risco e não podem voltar a natureza, por isso diariamente acontecem atividades educativas e interativas que promovem maior conhecimento a respeito das espécies de animais do aquário, além de promover a conscientização sobre a necessidade de preservação do meio ambiente.
Vimos diversas espécies de animais marinhos, principalmente animais canadenses, entre eles peixes de dezenas de espécies, águas-vivas, estrelas-do-mar, pinguins, golfinhos, tubarões, lontras, baleias, leão marinho… e até uma zona especial para a Amazônia. Foi sensacional!
Voltamos para o hotel a pé, dando uma volta Stanly Park e aproveitando o sol para conhecer um outro lado da cidade.
Era nosso último dia e por ser um domingo, tradicionalmente todas as lojas entram em promoção… então porque não uma última passada no shopping né! Resolvemos também conhecer o Granville Island Public Market, o mercado municipal. O lugar é no mínimo surpreendente, com muitas opções de restaurantes, galerias de arte, lojas, marina, cervejaria, espaços para apresentações e até mesmo uma escola de design. Ahh e como todo bom mercado público, vimos muitos legumes, verduras, frutas, peixes, carnes e afins, além de uma série de produtos locais, como compotas, temperos e suvenires.
Estávamos mortos e felizes, e resolvemos ir ao hotel descansar um pouco antes de jantar e arrumar as malas para voltar.
Nosso último jantar foi no White Spot, com comida típica daqui e cerveja 🍺 e um atendimento com sotaque familiar, pois no restaurante tinha muitos brasileiros!
No dia seguinte, após o café da manhã partiu aeroporto para a segunda parte da viagem: New York! Quem sabe vem um segundo post por aí hehe.
Algumas dicas pra quem deseja conhecer a cidade:
– Os ônibus circulares só aceitam cartão de crédito/débito e somente por aproximação.
– Uber é um excelente meio de transporte por lá, mas também há outras opções como o Lyft.
– Os hotéis não tem café da manhã inclusos por regra, então vale dar uma pesquisada por opções que o oferecem. Nós ficamos no Victorian Hotel e eles oferecem café da manhã.
– Por lá não há opções de restaurantes com buffet livre, mas tem muitas praças de alimentação com pratos deliciosos e baratos e todos oferecem água como cortesia (tap water)
– A água da torneira é potável, então não se preocupe em comprar água
– O acervo da Biblioteca também pode ser acessado de casa, aqui tem todas as informações.– Eletrônicos são caros, e se você for passar pelos EUA, vale mais a pena comprar por lá.
– Sacolas plásticas não são bem vistas por lá, então use uma ecobag.
Jaqueline Santos
@jaquelinefersantos
Time de Marketing grupo Bonitour
Florianópolis/SC